APSF

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Para falarmos do surgimento da APSF, dividiremos a história em tópicos em uma linha do tempo.

Até os anos 2000 a Serra Fina era praticamente inacessível e recebia anualmente menos do que 20 pessoas, verdadeiros amantes da natureza e pioneiros no estabelecimento de suas trilhas de acesso. A partir da expedição que fez uma nova medição da altitude da Pedra da Mina, que confirmou-a como sendo o maior pico do Sudeste brasileiro e cume da Serra da Mantiqueira, com seus 2.789 metros, alcançando o quarto lugar na lista dos mais altos picos do país e ficando à frente do pico das Agulhas Negras, houve uma ampla divulgação desta descoberta geográfica, que foi amplamente divulgada pela mídia, inclusive no programa do Fantástico de 03/06/2001. Desde então, este fato atraiu um número cada vez maior de montanhistas e visitantes, culminando com mais de 3 (três) mil pessoas registradas, em 2019, conforme dados coletados do Livro do Cume.

Esse número elevado de visitantes, sem nenhum ordenamento e controle, não era condizente com a capacidade de carga das trilhas, e os resultados foram desastrosos para o meio ambiente, acarretaram inúmeros impactos ambientais e vários problemas para todo o Maciço da Serra Fina, afetando toda a biodiversidade dos seus ecossistemas de montanha, que precisavam de uma maior proteção e controle.

No dia 27 de julho de 2002, ocorreu em Passa Quatro, no sul de Minas, o 1º Fórum da Serra Fina, com a presença dos proprietários de terras do maciço da Serra Fina, representantes do poder público das cidades, clubes de montanhismo, empresas de ecoturismo, hotéis e pousadas, Ibama, montanhistas e cidadãos em geral.

O evento contou com palestras sobre a geologia do maciço e do histórico de visitação àquela região desde 1955, deixando todos muito bem informados sobre aquela região e sua importância científica e turística.

Também foram discutidas preocupações sobre a visitação e possibilidade de degradação do local em uma “mesa redonda”. Foram coletadas questões, opiniões, sugestões e experiências sobre o que fazer nesta situação.

Destacamos dois tópicos de preocupação a época:

Necessidade de controle sobre o fluxo de visitantes no maciço;

Necessidade de difundir e ampliar a educação ambiental geral e de forma específica sobre este maciço, para a população do município, da região e para todo e eventual visitante ao maciço, para que todos saibam de sua importância e fundamental preservação.

Veja que essas preocupações, que ainda são atuais, já estavam em pauta a 20 anos atrás. Por isso, é válido destacar que o objetivo principal da Associação dos Proprietários da Serra Fina é a sua CONSERVAÇÃO.

Infelizmente, a falta desse controle de acesso e fiscalização fez com que, no dia 16 de julho de 2020, ocorresse um incêndio de proporções gigantescas e danos incalculáveis em todo o local. O Corpo de bombeiros, com ajuda de voluntários, trabalhou incansavelmente durante semanas para apartar o fogo.

Reiteramos, sempre que possível, agradecer ao Corpo de Bombeiros e a todos os voluntários por todo esforço e dedicação empreendidos.

Logo após o ocorrido, uma assembleia com todos os mantenedores das terras que compõem o maciço de trilhas da Serra Fina foi realizada. Nela, foi acordado que seria necessário a criação de uma associação que garantisse a segurança de suas áreas, o controle ordenado da visitação e trabalhando em conjunto para certificar a Conservação do maciço da Serra Fina.

No dia 20 de março de 2021 é fundada a APSF – Associação dos Proprietários da Serra Fina, depois de reuniões e debates, ações foram colocadas em prática para melhorias e conservação do local.

Seguiu-se a criação da agência RUAH! Ecotur, que além de ser uma das associadas da APSF, ficará responsável por toda a gestão do controle de acesso às áreas do complexo de trilhas da Serra Fina.